Almas do deserto, deserto da alma
Sua presença
Tirou do deserto minha alma
Tento ser poeta com palavras emprestadas
Só consigo ser romancista de épicos
Escrevo sem réplica nem tréplica
Digo coisas sem eira nem beira
Cometo insanidades com lápis na mão
Aviso aos céticos de domingo
Nem tudo que escrevo deve ser levado a sério
(não me leve a sério então)
Esqueça as palavras ditas os beijos,
as noites, e, principalmente, as manhãs
aquelas em que acordamos juntos
Minha alma ama o deserto.
2 Comments:
At 08/07/2006, 21:18, Paulo Cezar S. Ventura said…
Gostei desta também. Ficou um pouco melancólica, não é nossa característica (acho que meu baixo astral da semana influenciou vocês duas) mas bem filosófica. Vamos dar um título para ela?
At 09/07/2006, 10:43, Três Em Poesia said…
gostei muito desta.
no fim ela muda completamente a direção do início.
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